É considerada a deusa da agricultura e da fertilidade.
O mito de Deméter, Ceres para os romanos, pode ser melhor entendido através da relação com sua filha, Perséfone (adivinhem quem é o pai! Ele mesmo, o rei das escapulidas, Zeus). As duas fazem parte de princípios que convivem lado a lado na mulher: mãe e filha. Perséfone é raptada por Hades, deus que reina no inferno, depois de colher uma flor proibida pelos deuses, o narciso.
A terra se abre e a filha, que há poucos momentos era inocente, é deflorada e vira mulher.
É claro que a mãe, Deméter, fica inconsolável e determina que os homens passarão fome, devido à sua tristeza. É a época do outono e inverno, quando não há fertilidade.
Zeus, preocupado com o destino da humanidade, faz um acordo com Hades. Perséfone passar a viver seis meses no subterrâneo e seis meses na terra, quando sua mãe se alegra e a fertilidade passa a reinar novamente - é a primavera e o verão.
Assim, essa deusa auxilia as mães e tudo que tenha a ver com filhos.
O mito é associado também trabalho ao minucioso e à procura da pureza, com o tempo em que Perséfone era menina. "Acho que Perséfone é a criança interior que é preciso preservar.
Determinadas épocas ela aflora (segundo o mito, na primavera e no verão). Em outras, estamos mais
introspectivas (outono e inverno), mais maduras para vivermos a ingenuidade daquela criança interior sem perigo.
A transformação das filhas em mulheres, simbolizada pelo rapto de Perséfone, é uma vivência feminina importante presente nesse mito.

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