-Febo (Apólo), deus do sol, filho de Zeus com Leto.
Tinha poder sobre a morte, tanto para enviá-la como para afastá-la, e Asclépio
(o Esculápio romano), o deus da medicina, era seu filho. Seu instrumento era a
lira. Tem a figura de um deus de beleza perfeita, símbolo da harmonia entre
corpo e espírito. Apolo e sua irmã gêmea Ártemis nasceram na ilha de Delos,
onde Leto se havia refugiado, perseguida pelo implacável ciúme de Hera, esposa
de Zeus. Apolo, com um ano de idade e armado de arco e flechas, matou a
serpente Píton, também inimiga de sua mãe.
-Ártemis (Diana), deusa da lua e da caça. Tida como
virgem e defensora da pureza, e estava ligada a ritos de fecundidade. Apesar
dessa imagem protetora, Ártemis exibia facetas cruéis: matou o caçador Órion;
condenou à morte a ninfa Calisto por deixar-se seduzir por Zeus; transformou
Acteão em cervo para ser despedaçado por sua própria matilha e, com Apolo,
exterminou os filhos de Níobe e Anfião, para vingar uma suposta afronta.
-Hermes (Mercúrio), alado mensageiro dos deuses,
defensor da humanidade perante os deuses do Olimpo, e protetor dos viajantes e
das estradas. Condutor das almas ao Hades, deus da fortuna, patrono dos ladrões
e inventor da lira. Era filho de Zeus e da ninfa Maia. Aparece como um homem
jovem atlético, com capacete alado, asas nos pés e nas mãos.
-Ares (Marte), deus da guerra. Filho de Zeus e Hera.
Sua figura representava o espírito violento e combativo, que só encontra prazer
nas batalhas. Embora dotado de força extraordinária, era continuamente enganado
por outros deuses que, sabiam tirar proveito de sua pouca inteligência. Ares
era representado com couraça, capacete, lança e escudo. Teve filhos com
Afrodite: Deimos (o Medo) e Fobos (o Terror) e outras mulheres mortais: Alcipe,
Ascálafo e Flégias, entre outros.
-Dionísio (Baco), deus dos vinhos e bacanais. Era
filho do deus Zeus com Sêmele, filha mortal do rei de Tebas. Hera com ciúmes de
Sêmele, pediu a Zeus para mata-la. Sêmele morreu mas salvou seu filho,
Dionísio. Dionísio ensinou aos homens a arte da vinicultura e antes de subir ao
Olimpo, desceu aos infernos para buscar a mãe e levou-a consigo.
-Hefesto (Vulcano), deus do fogo. Filho de Hera e de
Zeus, teria nascido feio e coxo. A mãe, envergonhada, o jogara do Olimpo ao
mar. Foi recolhido pela titânia Tétis. De volta ao Olimpo, esposou, por ordem
de Zeus, Afrodite, a mais bela das deusas. Era geralmente representado como um
homem de meia-idade, barbado, vestido com uma túnica sem mangas e com um gorro
sobre o cabelo desgrenhado.
-Afrodite (Vênus), deusa da beleza e do amor. Nasceu
da espuma formada no mar, pelos testículos de Urano, que Cronos mutilou e jogou
no mar. Seus símbolos eram a pomba, a romã e o cisne. Casou-se com Hefesto, mas
teve muitos amantes, o principal foi Ares com quem teve os filhos Eros e
Harmonia.
-Palas Atena (Minerva), deusa da sabedoria.
Acredita-se que ela era originalmente a deusa-serpente cretense, protetora do
lar. Adotada pelos micênicos belicosos, seu caráter tutelar completou-se com o
de guerreira. Simbolizava a guerra justa e possuía uma disposição pacífica,
representando a preponderância da razão e do espírito sobre o impulso
irracional. Filha de Zeus e de Métis, uma Titã. Diz a lenda que, a conselho de
Urano e Géia, Zeus engoliu Métis quando esta estava grávida, por medo de uma
profecia que dizia que Métis teria uma filha que depois de crescida daria à luz
a um menino que tomaria de Zeus o controle do Olimpo. Após ter engolido Métis,
Zeus pacientemente esperou o dia da chegada do parto. Neste dia pediu a Hefesto
que desse uma machadada em sua cabeça, tamanha era a dor de cabeça que ele
vinha sentindo. Assim, abriu-se uma grande fenda pela qual nasceu Athena,
vestida como um guerreiro, completamente armada e gritando, como se estivesse
em um combate.Foi representada por Fídias na célebre estátua do Pártenon, de
que se conserva uma cópia romana do século II da era cristã. Os relevos desse
templo apresentam sua imagem guerreira, com capacete, lança, escudo e couraça.
Todos os olhares, gestos, todos os suspiros eram para Afrodite, para seus
cabelos dourados, sua graça realmente divina, sua beleza fascinante. Mas as
deusas não a viam assim. Hera, cujo ciúmes era famoso no Olimpo e na Terra, não
gostou da situação. Atena, com toda sua sabedoria, não conseguia dominar sua
irritação com todo este assédio a Afrodite.
Então Éris, a Discórdia, aproveitou
a oportunidade para semear a briga. Propôs a Hera, Atena e Afrodite que, fossem
à Terra e pedissem a Páris, filho do rei de Tróia, que elegesse a mais bela das
três. Chegando a Páris, Hera prometeu-lhe um vasto império na Ásia. Atena,
garantiu-lhe a vitória em todas as guerras. Afrodite, que nada tinha, ofereceu
o amor. E ganhou certamente. Essas atitudes muito humanas – ciúmes, inveja, despeito, amor – eram constantes nas divindades gregas, pois os deuses do Olimpo comportavam-se como criaturas humanas. Só que eram dotados de poderes maiores, de mais beleza e perfeição, e imortais. Mas estavam expostas a sofrimentos físicos e morais, sofriam angústias e sentiam alegrias, amavam e odiavam, comiam e bebiam.








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