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sexta-feira, 27 de abril de 2012

DIVERSIDADE DA WICCA - Programa Alquimística 19-04-2012


A diversidade da Wicca exprime-se nas práticas de diferentes pessoas ou grupos. 

Encontramos indivíduos que se assumem como monoteístas, politeístas, panteístas, e adeptos de tradições para quem Apenas a Deusa é importante, ao lado de outras que dão o maior ênfase à polaridade, aos rituais e nomes de divindades retirados de todas as religiões conhecidas (e por vezes mesmo de obras fantásticas), nas mais variadas combinações cujos membros se relacionam num clima de aceitação e harmonia.

Nas grandes reuniões, como o Pagan Spirit Gathering realizado anualmente em Winsconsin (E.U.A.) onde se juntam algumas centenas de pessoas, o relacionamento pauta-se por respeito e aceitação. 
Durante uma semana realizam-se dezenas de rituais e workshops das mais diversas tradições sem que haja o mais leve atrito «teológico». Pelo contrário, o que se nota é uma constante curiosidade pelas crenças e rituais alheios e o desejo de partilhar e conhecer diferentes vivências religiosas.

A Wicca é comumente formada por uma tradição. Tradição é um método específico de ação, atitude ou ensinamentos que são passados de geração para geração". Na Wicca, a palavra Tradição tem um significado diferente: uma Tradição é um conjunto específico de rituais, ética, instrumentos, liturgia e crenças.

Resumindo, uma Tradição é um subgrupo específico dentro da Wicca. Hoje muitas pessoas estão confundindo o que é uma Tradição da Bruxaria. Muitos afirmam que a Wicca é uma Tradição, o que não é verdade! A Wicca não é uma "tradição", mas sim uma Religião que possui diversas Tradições. Cada Tradição tem sua própria estrutura, rituais, liturgias, mitos próprios que são passados de praticante para praticante. Mas todas elas seguem o mesmo princípio filosófico:

- A celebração da Deusa e do Deus através de rituais sazonais ligados à Lua e ao Sol, os Sabás e Esbás;
- O respeito à Terra, que é encarada como uma manifestação da própria Deusa. - A magia é vista como uma parte natural da Religião e é utilizada com propósitos construtivos, nunca destrutivos;
- O proselitismo é tido como inadmissível A Filosofia, os ritos, as concepções são muito diversas e radicalmente diferentes de uma Tradição para outra, com frequência isso ocorre dentro de duas dissidências da mesma Tradição.

Às vezes uma Tradição pode não reconhecer um iniciado em outra Tradição e por isso é muito comum ouvirmos relatos de Bruxos que se iniciaram em duas, três ou quatro Tradições distintas. Outras Tradições porém são mais flexíveis e acolhem Bruxos de outras Tradições em seu segmento. Cada Tradição tem seu próprio Livro das Sombras, contendo seus Ritos sagrados e idéias sobre a Divindade e é muito comum uma Tradição afirmar que o seu Livro é o único descendente do primeiro Livro das Sombras redigido.
Outro ponto de divergência entre as Tradições relaciona-se à hierarquia. Algumas são extremamente hierárquicas, enquanto em outras a hierarquia é inadmissível e tida como tabu. 

Algumas Tradições aceitam e incentivam seus membros à praticarem a Bruxaria sozinhos, enquanto em outras é terminantemente proibido a prática mágica de qualquer tipo fora do Coven e sem a supervisão do Sacerdote ou Sacerdotisa. Isto ocorre porque na Wicca não existem nenhum dogma ou liturgia fixa e na maioria das vezes o único ponto em comum que une as inúmeras 

Tradições é a crença na Deusa, criadora de tudo e de todos e a supremacia Dela em seus cultos. 

Talvez seja esta ausência de coesão que tenha conseguido fazer com que a Bruxaria sobrevivesse através dos século, depois de tantos massacres, cruzadas e propagandas enganosas. E talvez seja esta mesma falta de coesão que faça tantas pessoas se voltarem às práticas Pagãs, pois a 

Bruxaria é uma Religião adequada àqueles que sentem que sua forma de contatar o Divino é demasiadamente individual para se adaptar às imposições e dogmas estabelecidos pela maioria das Religiões.

PRINCIPAIS TIPOS DE TRADIÇÕES DA WICCA

Por necessidade, estas definições são gerais, pois cada Bruxo mesmo que faça parte de uma Tradição específica poderia definir seu caminho como sendo diferente.

Tradição 1734: Tipicamente britânica é às vezes uma Tradição eclética baseada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma(caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nesta tradição.

Alex Sanders
Tradição Alexandrina: Uma Tradição popular que começou ao redor da Inglaterra em 1960 e foi fundada por Alex Sanders. 
A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana com algumas mudanças menores e emendas. 
Esta Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanders, que diziam terem sido iniciados por sua avó em 1933. A maioria dos rituais são muito formais e embasados na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, onde o Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote o princípio masculino. 
Os rituais sazonais, na maior parte são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deus da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada autoridade máxima. Entretanto, os precursores para ambas Tradições foram homens. 
Embora similar a Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. 
Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais. 

Alex Sanders intitulou-se a certa altura "Rei das Bruxas", considerando que o grande número de pessoas que tinha iniciado na sua tradição lhe dava esse direito. Nem os seus próprios discípulos o levaram muito a sério, e para a comunidade Pagã no geral esse título foi apenas motivo de troça, quando não de repúdio. Janet e Stewart Farrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações.
Tradicional Britânica: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os Rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana

Wicca céltica: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na natureza, os elementos e elementais, algumas vezes fadas, plantas, etc. Muitas " Bruxas Verdes" (Green Witches) e Adeptos do Druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.
Tradição Caledoniana (ou caledonni): Uma tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses e às vezes é chamada de Tradição Hecatina.

Tradição Picta: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos.

Bruxaria Cerimonial: Usa a Magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindade e perceber seus propósitos mais altos e suas habilidades. Seus Rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, este caminho é infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades: adquirir tudo aquilo que querem e atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima. Estes atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais, e há muitos Bruxos sinceros neste caminho.

Tradição Diânica: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus cultos na Deusa, são muito politicamente ativos, e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. Algumas Bruxas Diânicas usam este título para denotar que são "as Filhas de Diana", a Deusa protetora delas. Há Bruxas Diânicas que são tudo isto , algumas que não são nada disto, e outras que são um misto disto. A Arte Diânica possui duas filiais distintas:


- Uma filial, fundada no Texas por Morgan McFarland . Que dá o supremacia à Deusa em sua thealogy, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte Amado e abençoado. Os membros dos Covens dividem-se entre homens e mulheres. Esta filial é chamada às vezes "Old Dianic" (Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes desta Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogy mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, e que estão espalhados por todo EUA.
- A outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Feminista Diânica, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feministas. Há uma presença lésbica forte no movimento, embora a maioria de Covens estejam abertos à mulheres de todas as orientações.





Tradição Georgina: Esta Tradição foi criada por George Patterson, que se auto intitulou como sendo um "Sumo Sacerdote Georgino". Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George. 
Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George , seria "eclética". 
A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes sejam Alexandrinos, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de noticias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheio de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. 
Parece que a intenção do Sr. Patterson era fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos.

Ecletismo: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim Como no caldeirão de uma Bruxa, são somadas elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Esta "Tradição" que realmente não é uma Tradição é flexível, mas às vezes carente de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre. 

Tradição das Fadas (ou Fairy Wicca): Há várias facções da Tradição das Fadas. Segundo os membros desta Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas. Uma Bruxa desta Tradição poderia ser ou trabalhar, mas não necessariamente:

- Com energias da natureza e espíritos da natureza , também conhecidos como fadas, Duendes, etc.
- Homossexual Alguns dos nomes mais famosos desta Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (Gwydion Penderwyn), Starhawk, etc.

Gerald B. Gardner
Tradição Gardneriana: Fundada por Gerald Gardner nos anos de 1950 na Inglaterra. Esta tradição contribuiu muito para Arte ser o que é hoje.. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas tradições são originárias do trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitos pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas têm que ainda serem verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas) porém, esta Tradição apoiou muitas Bruxas modernas. Gerald B. Gardner é considerado "o avô" de toda a Neo-Wicca. 
Foi iniciado em um Coven de NewForest, na Inglaterra em 1939. Em 1951 a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro"Witchcraft Today", trazendo uma versão dos rituais e as tradições do Coven pelo qual foi iniciado. Gardnerianismo é uma tradição extremamente hierárquica. 


A Sacerdotisa e o Sacerdote governam Coven, e os princípios do amor e da confiança presidem. Os praticantes desta Tradição trabalham "Vestidos de Céu" (nus), além de manterem o esquema de Seita Secreta. Nos EUA e Inglaterra os Gardnerianos são chamados de "Snobs of the Craft" (Snobes da Arte), pois muitos deles acreditam que são os únicos descendentes diretos do Paganismo purista. 

Cada Coven Gardneriano é autônomo e é dirigido por uma Sacerdotisa, com a ajuda do Sacerdote, Senhores dos Quadrantes, Mensageiro, etc. Isto mantém o linhagem e cria um número de líderes e de professores experientes para o treinamento dos Iniciandos. A Bíblia Completa das Bruxas (The Witches Bible Complete) escrita por Janet e Stuart Farrar, como também muitos livros escritos por por Doreen Valiente têm base nesta Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos.
Tradição Hecatina: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos da adoração à esta Deusa. É algumas vezes chamadas de Tradição Caledoniana ou Caledonii. BRUXO 


Tradição Familiar ou Hereditária: Um Bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro Bruxo ou Bruxos. Os Bruxos Hereditários, ou Genéticos como gosto de chamar, são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã (mãe, tia, avó são os alvos mais visados). A maioria dos Hereditários não aceitam a infiltração de outras pessoas fora de sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares "adotam" alguns membros, escolhidos "à dedo" em seu segmento.
Bruxa de Cozinha: Uma Bruxa prática que é freqüentemente eclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor do "forno e do lar".







Wicca Saxônica ou Seax-Wicca: Fundada em 1973, pelo autor prolífico, Raymond Buckland que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras em Bruxos solitários e o auto-iniciados. Estes dois aspectos fizeram dela um caminho popular.

Bruxo Solitário: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um Bruxo Solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de Bruxos ecléticos são Solitários.

Tradição Strega: Começou ao redor na Itália em 1353. A história controversa sobre esta Tradição pode ser achada em muitos locais e em muitos livros. Arádia... Gospell of the Witches (Arádia...A Doutrina das Bruxas) é um deles.

Tradição Teutônica ou Nórdica: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam o norueguês, fosso, islandês, sueco, o inglês e outros dialetos europeus que são considerados "idiomas Germânicos". Um Bruxo teutônico acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde estes dialetos se originaram. 
Esta Tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com os nórdicos e teutônicos e que desejam estudar a filosofia e religiosidade da antiga Escandinávia, através dos Eddas e Runas. Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, freqüentemente embasados nos conceitos atribuídos aos nobres guerreiros de tempos ancestrais.

Tradição Asatrú: Teve suas origens no Norte da Europa e é uma das facções das Tradições 

Tradição Algard: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa "nova" tradição que reúne ensinamentos de ambas tradições sob uma única insígnia.

Bruxaria Tradicional: Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo. Um Bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo à Wiccaniano e define os dois como caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país.


Bruxaria Tradicional Ibérica: Uma bruxaria onde participam pessoas que habitam a região que compreende a penísula ibérica, principalmente Portugal e Espanha. Seus ancestrais adoravam os seus Deuses, com cultos diferenciados entre tribos e regiões; eles amavam e respeitavam os lugares e espíritos da natureza, colhiam e caçavam com bravura e respeito. 

No passado a Península Ibérica foi palco de influências de vários povos entre eles: os Fenícios, Cartagineses, Suevos, Visigodos, Celtas (daí o rótulo de Celtibero, palavra que representa mistura de povos Celtas e Ibéricos). 
As divindades nunca se mesclaram facilmente com as dos povos invasores. A adoração e o Ritual dos Deuses tem a ver com a Arte Antiga, hoje chamada por uns de "Tradicionalista" e claro, muito anterior à Wicca que vemos do autor Gardner e outros decorrentes. Além disso, é sabido o quanto Gerald Gardner percorreu por várias vezes a Espanha na busca do culto dos Antigos... e nunca os encontrou realmente, pois os grupos de bruxos conhecidos por Aquellares e Coevas (covens) são fechados e o que se fala para o exterior é cauteloso de acordo com as Leis Wiccans! 

O espírito religioso dos romanos baseava-se na importação dos Deuses das varias regiões conquistadas. Podemos citar a Grécia como exemplo disso. Todos os Deuses Gregos foram importados dando origem a Deuses Romanos de poder, influência e semântica similares. 
Os romanos também querendo absorver "os poderes das tribos" conquistadas, apropriavam-se dos nomes dos Deuses locais e os aplicavam conforme as conveniências em sua cultura, sem contudo nestes Deuses romanos recém criados existir o verdadeiro sentido mágico-religioso. 

Assim aconteceu com a nossa Deusa Atégina que após a romanização, virou Próserpina, nome deveras conhecido na mitologia romana mas, muito antes de Roma ser criada, os povos locais já conheciam a lenda da Descida da Deusa Atégina aos mundos interiores. Podemos notar também pela história que, cinco séculos antes de Roma, já haviam chegado à europa a cultura dos Gregos e dos Fenícios e, depois, dos Cartagineses que não forçaram os habitantes ibéricos com suas religiões, entretanto foram bastante influentes na passagem de segredos e mistérios aos Sábios tribais dos Santuários primitivos já existentes na Península Ibérica. 

A Tradição dos ibéricos tem uma ancestralidade reconhecida num vasto Panteão autônomo, quase livre de influências exteriores, e nos variadíssimos vestígios históricos, que cada vez mais surgirão à luz dos homens. Não poderíamos ficar allheios também da importância trazida pelas culturas Fenícia, Cretense e Grega e cuja cultura resplandecente causou assombro e respeito aos povos nativos ibéricos do litoral português com os cultos de Baal Merkart e de Tanith de Cartago cultuada no seu local em Nazaré. 

O Panteão Ibérico é rico e tribal. Os Deuses que compõem este panteão existem nas antigas regiões da Bética, da Lusitânia e da Calaecia, e entre várias Divindades, cultua-se: Endovélico - o Curador, Atégina - A Deusa Mãe, Trebaruna - A Guerreira e Protetora, Bônconcios - O Guerreiro, Tongoenabiagus - O Fertilizador, Tanira - A deusa das Artes, Nabica - A Ninfa das Florestas, Aernus - O senhor dos ventos do norte, Brigantés - a Deusa guerreira . (Esta divindade é resultante da influência dos povos do norte da Europa nas terras da Ibéria - A qual não têm nada a ver com Briga ou Brigit dos druidas e muito menos a ver com os seus cultos). 

Os feiticeiros Ibéricos não seguem os atuais calendários usados na Wicca, mas sim os calendários vivos que a própria Tradição os ditou através dos tempos. Nesta Tradição há 3 Celebrações anuais básicas: O nascimento, O Apogeu e o Rito aos Idos aonde visitamos o Rio do Esquecimento, para cultuar seus antepassados. Na Tradição Ibérica o culto é dirigido a uma só Deusa ou a um Deus e cada Divindade é adorada individualmente, salvo algumas exceções, não se aplicando a ritualística de Deusa e seu Consorte, tão difundida pela Wicca e não existe o conceito de deuses infernais, nem duos ou trindades de Deuses.

Tradição Galesa de Gwyddonaid: Uma Tradição Galesa Céltica da Wicca, que adora panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid, foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa "Árvore da Bruxa (Tree Witch)" e propagou esta forma de trabalhar magicamente.

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